O Corvo voava, enquanto sentia, suas penas cortarem a resistência do vento. Ele sentia que poderia ir a qualquer lugar, e a qualquer tempo. Como se essa fosse simplesmente realidade, com um véu, e ele pudesse ultrapassar sem esforço. E suas asas, eram como navalhas, prontas para cortar o véu. Dando espaço para aqueles que o seguem, porque apesar das suas palavras de solidão e a escuridão em sua alma. Ele sabia, que outros vinham atrás, à procura daquilo que não podia ser achado. Vendo na luz, a escuridão, que tanto ansiavam e se alimentavam. O Corvo os via, mas não os enxergavam. Eram como fantasmas, de almas infantis, que foram perdidas no Mundo. Que não riam mais, mas choravam lágrimas que não caiam. Sofriam, dores que não eram suas, que colecionavam sorrisos falsos. Enquanto que em vão, tentavam encontrar os seus próprios. Mas o Corvo sabia, que eles nunca iriam encontrar, para sempre o seguiram. Entre o véu dos Mundos, mas o Corvo não se importava. Ele era o guia da escuridão...
Um Blog, que tenta demonstrar como a luz e a escuridão andam juntos. Que uma é composta pela outra. E que negar a escuridão presente, é como negar a si mesmo